Palestra - 3º Periodo

No dia 18 de Maio de 2010, o grupo "Stem Cells Brainiacs" realizou uma palestra de consulidação de conhecimentos. Para a realização desta palestra tivemos a colaboração da "Criostaminal", que se fez acompanhar pela Dra. Telma Dias. Esta palestra foi direccionada a turmas do 12º e 11º ano da Escola Secundária do Entroncamento. Agradecemos mais uma vez à Dra. Telma Dias pela sua disponibilidade e profissionalismo, agradecemos ainda à nossa professora Lucinda Mendes, pois sem o seu auxilio esta actividade não seria possivel de realizar. O nosso muito obrigado.





Visita de Estudo - "Crioestaminal"

No âmbito desta disciplina, o grupo de alunos  ( Ana Antunes, Diogo Neves, Jorge Perdigão e Patrícia Ferreira) realizou  uma visita de estudo a realizar no dia 20 de Abril (terça-feira) a uma empresa de Criopreservação "Crioestaminal" em Cantanhede. Os participantes foram os elementos do grupo e a professora responsável Lucinda Mendes.


Palestra - Semana da Escola

No dia 23 de Março de 2010, o grupo “Stem Cells Brainiacs” realizou uma palestra a turmas do 11º ano com o intuito de aumentar os horizontes destes alunos. 




T-Shirts

O nosso grupo para divulgar o tema "Células Estaminais" à comunidade escolar da Escola Secundária de Entroncamento tomou a iniciativa de realizar t-shirts, para cada um dos membros do grupo e professora responsável pelo projecto (Professora Lucinda Mendes).

Resultados do Inquérito

Inquérito - “Células Estaminais”

O nosso grupo durante o segundo período decidiu realizar um inquérito com o intuito de averiguar o conhecimento dos alunos do ensino secundário da nossa escola acerca do tema células estaminais. O modelo que foi apresentado a esta mesma comunidade escolar é o seguinte:


Noticía do jornal i: Banco público de células estaminais com mil doações em seis meses

O Banco Público de Células Estaminais do Cordão Umbilical ultrapassou as mil amostras em seis meses de funcionamento, graças à “generosidade” dos portugueses que têm enchido este “mealheiro” de vida com hipóteses reais de tratamento, principalmente, dos cancros do sangue.


Em declarações à Agência Lusa, a directora do Centro de Histocompatibilidade do Norte, onde funciona o Banco Público de Células Estaminais do Cordão Umbilical (LusoCord), recordou que a recolha das amostras começou há cerca de seis meses.

Este banco público, o primeiro em Portugal, foi anunciado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, a 14 de Janeiro do ano passado.

Desde então, foram realizados investimentos nas instalações do banco e a recolha das amostras começou há cerca de seis meses. Desde então, foram recolhidas cerca de mil, um número que surpreendeu Helena Alves, que esperava alcançá-lo apenas dentro de dois anos.

Segundo esta responsável, a grande divulgação do banco está a ser feita por grávidas, principalmente através da Internet.

“Temos uma consciência cívica muito boa nas mães e nos casais”, disse, ressalvando o elevado nível de informação que estas pessoas revelam sobre este serviço.

De acordo com Helena Alves, os futuros pais aparecem nos consultórios e maternidades a demonstrar saberem quase tanto ou mais do que os médicos e enfermeiros sobre o banco.

“As pessoas ouvem falar nas crianças e nos doentes que necessitam de um transplante de medula óssea, sabem que o sangue do cordão é um recurso a aplicar e a aproveitar no transplante e sabem que, não sendo aproveitado, não vai servir para nada e será um desperdício de algo que pode ser precioso e aproveitado para salvar a vida de alguém”, disse.

Por outro lado, acrescentou, ao doar o sangue do cordão umbilical, os pais marcam de uma forma importante “um período sagrado, que é o do nascimento”.

“É uma forma de contribuir para renascer alguém que está doente”, disse.

Para já, o banco está apenas a recolher amostras, mas deverá iniciar a sua distribuição ao longo deste ano, anunciou Helena Alves.

A distribuição deste material - as células estaminais que existem no sangue do cordão umbilical - será feita para receptores compatíveis.

Os doentes com os “cancros do sangue” são os principais destinatários, mas também pessoas com doenças raras e alguns tipos de anemias e casos em que a medula deixa de funcionar devido a efeitos tóxicos, como a quimioterapia.

Cada amostra tem cerca de três por cento de probabilidades de ser utilizada. São “hipóteses reais” de tratamentos com as células estaminais do cordão umbilical, ao contrário do que publicitam as empresas privadas de crioconservação, diz: “Se alguém tiver a infelicidade de precisar de ser transplantado vai recorrer ao banco público, porque as células das pessoas que vêm a ter leucemia já têm alterações genéticas aquando do nascimento”.

 
Esta notícia é da autoria do Jornal i.

Notícia Portal NETMADEIRA: "Estudo mostra células estaminais podem reparar defeitos ósseos"

Um estudo publicado na revista «Tissue Engineering» demonstra que as células estaminais do sangue do cordão umbilical podem ser usadas na reparação de defeitos ósseos causados por traumatismos, infeções, tumores ou malformações congénitas, disse hoje fonte universitária.
O cientista Rui L. Reis, investigador da Universidade do Minho, diretor do grupo 3B´s e do Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa e um dos membros do corpo editorial da publicação, adiantou à Lusa que, no estudo realizado em ratinhos, «testou-se a capacidade de diferenciação osteogénica (em células ósseas) e de formação de osso».

Essa diferenciação - frisou - foi conseguida no laboratório do Shanghai 9th People's Hospital, na China, «a partir de células estaminais mesenquimais de sangue do cordão umbilical, um tipo de célula que se pode transformar por exemplo em osso, cartilagem ou gordura».

Esta notícia é da autoria do Portal NETMADEIRA.

Notícia SIC: "Células estaminais"

Tratamento do futuro

Para quem sofre de leucemia, encontrar um dador de medula óssea compatível pode significar a cura. Mas, em cerca de 50% dos casos, surgem episódios de rejeição que em alguns doentes podem ter consequências fatais.

No âmbito da parceria MIT-Portugal, investigadores portugueses e americanos estão a usar, clinicamente, células estaminais que conseguem neutralizar a rejeição numa das suas formas mais graves, conhecida como a doença contra o hospedeiro.
“Estas células mesenquimatosas podem ser isoladas a partir de vários tecidos do corpo humano, mas no caso presente foram isoladas a partir da medula óssea. São células que vão ajudar o sistema imunológico do paciente a responder relativamente a um determinado tipo de doença, chamada doença contra o hospedeiro”, garante Joaquim Sampaio Cabral, o coordenador deste projecto.

Cabe aos investigadores do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, do Instituto Superior Técnico, estudar a melhor maneira de multiplicar estas células, e ao Centro Lusotransplante de Lisboa fazer com que rapidamente se atinja o número a partir do qual se podem salvar vidas.

Francisco Santos, investigador do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, assegura que “é preciso uma grande dose, porque a dose clínica que se tem estado a utilizar em Portugal e na Europa é cerca de 1 a 2 milhões de células por quilograma de paciente, portanto, chega-se a números de 80 milhões de células, que são bastante elevados e que só se consegue com a cultura destas células”.

A triagem de doentes que poderão beneficiar deste tratamento é da responsabilidade do IPO de Lisboa. O grupo José de Mello Saúde é uma das empresas que tem contribuído para o financiamento desta investigação, e a Associação Portuguesa Contra a Leucemia e o MIT-Portugal também têm angariado fundos para este projecto cujos resultados são já uma realidade.

Em Novembro de 2007 foi tratado com sucesso o primeiro caso de doença do enxerto contra o hospedeiro, grave e resistente a todos os tratamentos e cujo desfecho sem o recurso a este projecto seria fatal. Depois disso mais oito pacientes com doenças hematológicas graves foram tratados com células estaminais com resultados positivos.


Esta notícia é da autoria do canal SIC.


Notícia Diário de Notícias: "Um passo de gigante nas células estaminais"

Ciência
Um passo de gigante nas células estaminais
por
CARLA AGUIAR 03 Março 2009

Medicina. Investigadores descobriram como fazer as células da pele retrocederem no tempo até ao estádio embrionário. A descoberta é duplamente promissora: não só abre as portas à terapia como evita a destruição de embriões

A terapia com células é cada vez mais plausível

Investigadores britânicos e canadianos descobriram uma maneira de criar um número quase ilimitado de células estaminais que podem ser usadas com segurança em doentes, evitando o dilema ético de destruir os embriões, dos quais elas são retiradas. As células estaminais têm a capacidade de se poderem transformar em qualquer tecido do corpo, uma particularidade que levou os cientistas a acreditar que podiam ser usadas para substituir órgãos danificados e tratar doenças como Parkinson e diabetes, entre outras.

A descoberta pode ter implicações de grande alcance, pois os cientistas encontraram um meio de reprogramar células da pele retiradas de adultos, fazendo-as retroceder no tempo até chegarem à sua forma embrionária.

A pesquisa, que foi destacada pelo jornal britânico The Guardian, está a ser encarada como um progresso notável pela comunidade científica, ao mesmo tempo que é saudada pelas organizações pró-vida, que até aqui condenavam a criação destas células para posterior destruição.

"Este é um passo significativo na direcção certa. A equipa fez grandes progressos e juntando este trabalho com o de outros cientistas sobre diferenciação de células, há esperança para que a promessa de uma medicina regenerativa possa tornar-se em breve numa realidade", disse Ian Wilmut, que chefiou a equipa de clonagem da ovelha Dolly e dirige o Centro para Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo.

Uma vez que as células podem ser feitas a partir da própria pele do doente, elas transportam o mesmo ADN, podendo portanto ser usadas sem correr o risco de serem rejeitadas pelo sistema imunitário.

Foi há já um ano que os cientis- tas mostraram ser capazes de fazer células a partir de outras células de adultos. Mas aquelas células nunca puderam ser usadas em pacientes porque o procedimento envolvia injectar vírus que podiam causar cancro. Ultrapassar esta limitação e fazer as células estaminais cumprirem a promessa de transformarem o futuro da medicina tornou-se o maior desafio desta área de investigação.

Assim, agora, os investigadores das universidades de Edimburgo e de Toronto encontraram uma maneira de atingir o mesmo objectivo, sem terem de usar vírus, fazendo com que as perspectivas para tera- pias através de células possam ser, pela primeira vez, realizáveis.


Esta notícia é da autoria do jornal Diário de Notícias.

Curiosidades

- Para que as células possam ser administradas num organismo tem que se proceder a vários testes e a um rigoroso processo de purificação. A pluripotência destas células pode ser inconveniente, se a amostra não se encontrar totalmente purificada. A presença de células estaminais indiferenciadas pode dar origem a tumores. No entanto, estes métodos de purificação ainda não se encontram totalmente aperfeiçoados.

- O organismo tem a capacidade de regenerar tecidos, como por exemplo:

No coração verifica-se a existência de células estaminais endógenas com capacidade de reparação local em menor escala. São produzidas em pequenas quantidades pelo coração humano. Estas células podem ser utilizadas através das técnicas de aplicação das células estaminais como método terapêutico melhorando assim a função cardíaca.

Técnicas de aplicação das células estaminais

As células estaminais podem ser introduzidas directamente na circulação sistémica, quando as artérias não se encontram obstruídas ou com outros problemas associados. Por vezes, estas encontram-se danificadas ou com complicações e, por isso, tem de se proceder à injecção directa de células estaminais no órgão ou tecido que se quer renovar em locais de cicatriz ou de células do órgão que não se encontram degradas. Desta forma, é possível originar um novo tecido, renovando o deteriorado.

Estas técnicas hoje em dia estão em aprofundamento pois ainda estamos nos primórdios da utilização destas, estando todos os dias em completa evolução.

O que são células estaminais?

As células estaminais (células-mãe ou células estaminais adultas) são células indiferenciadas, que se podem auto-renovar, ser expandidas e que se podem diferenciar em diferentes tipos celulares. Existem diferentes tipos de células estaminais. Durante o desenvolvimento embrionário, estas células especializam-se através do método designado por diferenciação, originando os vários tipos de células do corpo, desde as células do músculo cardíaco, células nervosas, glóbulos vermelhos ou células da pele, ou mesmo, por exemplo, as células que fazem parte do olho. Mais tarde, no indivíduo adulto, as células estaminais limitam-se a reparar tecidos danificados e a substituir as células que vão morrendo. O exemplo mais conhecido é a substituição dos glóbulos vermelhos do nosso sangue na medula óssea vermelha. Estas células desempenham um papel crucial para a saúde e bem-estar de cada um de nós.

As células estaminais podem ser usadas em transplantes para curar doenças em que os tecidos foram perigosamente danificados.

Que tipos de células estaminais existem?

Dentro das células estaminais podemos destacar 3 tipos de células:

Totipotentes - Têm um potencial de diferenciação ilimitado, podendo originar qualquer tipo de célula e tecido;
Pluriputentes - Têm um potencial de diferenciação mais limitado, à semelhança das totipotentes conseguem originar qualquer tipo de células excepto a placenta;
Multipotentes - O seu poder de diferenciação é mais reduzido, conseguindo apenas originar células de tecidos específicos (medula óssea);
Unipotentes - Só conseguem originar um único tipo de células.

Características das células estaminais:

1. São células indiferenciadas e não especializadas;

2. Têm a capacidade de se auto-renovar, dividindo-se indefinidamente;

3. São capazes de se diferenciar (especializar) em qual quer tipo de células.

Quais as possibilidades de extracção das células estaminais?

Existe duas possibilidades de extracção das células estaminais. Podem ser adultas ou embrionárias:
Embrionárias - São encontradas no embrião humano e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu elevado poder de diferenciação celular.

Adultas - São células indiferenciadas que se encontram nos tecidos diferenciados e constituem uma reserva celular do organismo para renovar os tecidos ao longo da vida e para e para reparação dos tecidos quando ocorre uma lesão. Exemplos de células estaminais adultas: medula óssea, pele, fígado, pâncreas, sangue, tecido adiposo, ossos, gónodas.

Potencialidades na saúde

O sangue do cordão umbilical tem:


• Células estaminais mesenquimatosas - células pluripotentes.

• Células estaminais hematopoiéticas (espécie de supercélulas indiferenciadas) - células multipotentes.



• células estaminais endoteliais - células multipotentes.


Células estaminais hematopoiéticas(caracteristicas):

• mostram menor exigência em termos de compatibilidade HLA (Human Leucocyte Antigen);

• menor incidência da rejeição do transplante (quando usadas no repovoamento de medula óssea de doentes após quimioterapia e/ou radioterapia).
Futuramente, as células estaminais do sangue do cordão umbilical poderão ser aplicadas na cura de doenças cardiacas, doenças neurodegenerativas, doenças ósseas, entre outras - Medicina Regenerativa.

Como se faz a recolha das células estaminais?

Antes de o bebé nascer, os pais devem adquirir um kit, onde se encontram todos os materiais necessários para a recolha e envio do sangue, que devem levar para a maternidade.
Durante o parto deverá estar presente um elemento da equipa médica que se responsabilizará pela colheita do sangue do cordão umbilical.

No momento do parto depois de cortada a ligação do cordão umbilical ao bebé, extrai-se o sangue para um saco fornecido para o efeito, através de um processo totalmente seguro e indolor.

Como é que as células estaminais são criopreservadas no laboratório?

Primeiramente, é feito um teste bateriológico à amostra de sangue. De seguida, procede-se ao isolamento das células estaminais. Posteriormente, é realizado um exame que envolve a diferenciação de leucócitos. A qualidade da amostra é definida medindo a percentagem de células progenitoras hematopoiéticas presentes.

O armazenamento das células estaminais é feito em azoto líquido a uma temperatura de 196ºC negativos, para que toda a actividade biológica das células cesse, mantendo-as num estado latente. Para atingir este estado é fundamental que o processo de congelamento seja efectuado de modo a assegurar que a variabilidade da amostra biológica não seja comprometida. Isto porque um congelamento inadequado pode acarretar a formação de cristais de gelo que podem destruir as estruturas intracelulares de modo irreversível. Assim, é de importância crucial que o congelamento seja efectuado a um decréscimo de temperatura controlado, utilizando agentes de criopreservação que evitem a formação dos cristais de gelo. Uma criopreservação efectuada convenientemente permite conservar material biológico por tempo indeterminado.

Tudo sobre Criopreservação

Stem Cells Braniacs

Stem Cells Braniacs